As descobertas mirabolantes dos cientistas forenses da série CSI estão ficando cada vez mais próximos da realidade: pesquisadores da Sheffield Hallam University desenvolveram um método de leitura de impressões digitais capaz de identificar objetos ou substâncias tocadas pelos dedos do suspeito.
Com essas informações, a polícia pode ter acesso a pistas sobre locais frequentados ou ações realizadas com frequência pelo criminoso. Isso pode ser útil principalmente se a pessoa não possui registros policiais ou informações sobre seu paradeiro. Nos testes realizados, por exemplo, foi identificada a presença de cafeína, o que significa que o suspeito pode frequentar lanchonetes ou cafés com frequência.
No mais recente processo de identificação, são levados em conta não só as marcas dos dedos de alguém, mas também pedaços da superfície da pele e secreções humanas que podem estar presentes em uma impressão digital.
O método consiste em fazer várias imagens de diferentes superfícies das digitais, com o auxílio de uma tecnologia chamada Mapeamento de Espectrometria em Massa (MSI), que reproduz uma assinatura química do que foi colhido. Os cientistas pretendem introduzir o novo acessório nas investigações policiais em até três anos.
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